Funcionamento Bomba Centrífuga
- gugianelli
- 17 de jun.
- 2 min de leitura
A bomba centrífuga é um dos equipamentos mais utilizados na indústria para o transporte de fluidos, devido à sua eficiência e simplicidade de funcionamento. Neste artigo, vamos entender de forma didática como esse tipo de bomba opera, destacando seus princípios físicos e principais características.
O funcionamento da bomba centrífuga é baseado na força centrífuga. Ela é considerada uma máquina de fluxo, o que significa que o fluido ao atravessar o rotor da bomba sofre uma mudança de velocidade. Essa mudança é influenciada pela velocidade angular do rotor (ômega) e pelo raio, uma vez que a velocidade linear é proporcional ao produto ômega × raio.
Além disso, a angulação das pás do rotor na entrada e na saída também influencia as velocidades envolvidas, compondo o chamado triângulo de velocidades. Como resultado, temos um aumento na velocidade do fluido ao passar pelo rotor.
Quando o fluido sai do rotor e entra na voluta (ou caixa espiral), ocorre uma redução da velocidade. De acordo com a equação da energia, essa diminuição de velocidade provoca um aumento na pressão. Ou seja, a bomba centrífuga converte energia cinética em energia de pressão, elevando o fluido a uma altura maior ou empurrando-o com mais força.
Duas propriedades principais estão diretamente relacionadas à bomba centrífuga: a altura manométrica (que representa a energia de pressão) e a vazão. Ambas são fortemente influenciadas pela rotação da bomba. Quanto maior a rotação, maior a altura manométrica e a vazão; e o inverso também é verdadeiro.
A curva característica da bomba mostra o comportamento da vazão em relação à pressão para uma determinada rotação. Quando aumentamos a rotação, essa curva se desloca para cima e para a direita, significando maior pressão e maior vazão. Quando diminuímos a rotação, a curva se desloca para baixo e encurta.
Outro ponto importante é que a energia do motor que aciona a bomba é distribuída entre pressão e vazão. Assim, se uma aumenta, a outra tende a diminuir, mantendo a energia constante. Se quisermos aumentar simultaneamente a pressão e a vazão, é necessário aumentar a potência fornecida ao sistema, o que pode demandar um motor mais potente.
Por fim, é essencial ter cuidado com os limites da bomba e do motor, pois aumentos significativos na rotação e, consequentemente, na potência requerida, podem causar superaquecimento ou falhas no equipamento.
Para assistir a explicação, acesse o vídeo com o link: https://www.youtube.com/playlist?list=PLAhxD08M_yp0zW47N08P3MVxECmYz9RQv
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