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O funcionamento e o ponto de operação de uma bomba centrífuga são temas fundamentais para profissionais que lidam com sistemas de bombeamento.
Neste vídeo, vamos explicar de forma didática como funciona uma bomba centrífuga e como determinar seu ponto de operação correto.
Para começar, é essencial entender que a bomba centrífuga opera com base em três princípios principais:
1) variação de velocidades,
2) princípio de Bernoulli e
3) efeito centrífugo.
Quando o líquido entra na região do rotor, ele é acelerado, aumentando sua velocidade. Pelo princípio de Bernoulli, esse aumento de velocidade causa uma redução na pressão, criando condições para que o fluido seja "sugado" para dentro da bomba.
À medida que o fluido passa pelo rotor, ele ganha energia devido ao efeito centrífugo e é expulso na voluta, onde a velocidade diminui e a pressão aumenta (efeito inverso da sucção).
A performance de uma bomba centrífuga é representada graficamente pela relação entre vazão e altura manométrica. Essa altura, diferente da altura geométrica (desnível físico), é uma medida de energia por unidade de peso do fluido, e é representada em metros de coluna de líquido.
A curva característica da bomba varia conforme a rotação e permite prever o comportamento do equipamento sob diferentes condições.
O ponto de operação é definido pela interseção entre a curva da bomba e a curva do sistema, que representa as perdas de carga e a altura necessária para vencer o percurso do fluido. A curva do sistema é geralmente parabólica, pois as perdas de carga são proporcionais ao quadrado da vazão.
Um erro comum é confundir altura geométrica com altura manométrica, resultando na especificação incorreta da bomba.
Se a perda de carga for subestimada, o ponto de operação real se desloca, reduzindo a vazão bombeada. Isso pode ocorrer também por alterações no sistema, como entupimentos ou substituição de válvulas.
Portanto, para especificar corretamente uma bomba centrífuga, é necessário considerar não apenas a altura geométrica e a vazão desejada, mas também todas as perdas de carga do sistema.
Um erro na estimativa pode resultar na compra de um equipamento inadequado, gerando prejuízos e baixa eficiência operacional.
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