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BOMBA CENTRÍFUGA: ALTERAÇÃO DA CURVA DA BOMBA EM FUNÇÃO DA ROTAÇÃO, DIÂMETRO E DA VISCOSIDADE

  • Foto do escritor: Micelli Camargo
    Micelli Camargo
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura
curva da bomba

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Neste artigo, vamos explorar a curva característica de uma bomba centrífuga e entender como a viscosidade do fluido influencia diretamente no seu desempenho. Esse conhecimento é fundamental para a correta seleção e dimensionamento de bombas em sistemas hidráulicos.


A curva característica de uma bomba centrífuga representa a relação entre duas variáveis principais: vazão (Q) e altura manométrica (H). A altura manométrica corresponde à diferença de pressão gerada pela bomba, normalmente expressa em metros de coluna de líquido (mca). Por exemplo, uma altura de 100 mca corresponde aproximadamente a uma pressão de 10 bar, considerando água.


No gráfico típico de curva característica, a vazão está representada no eixo horizontal, enquanto a altura manométrica aparece no eixo vertical. À medida que a vazão aumenta, a altura manométrica tende a diminuir. Essa curva, ainda que não seja uma parábola perfeita, apresenta um formato semelhante.


Fabricantes como a KSB disponibilizam curvas para diferentes rotores (ex: 220 mm, 232 mm, 246 mm e 260 mm), permitindo observar que, para uma mesma bomba, o uso de rotores com diâmetros maiores aumenta a altura manométrica alcançada para uma mesma vazão. No entanto, isso também impacta o rendimento (eficiência hidráulica), que tende a ser melhor quando a bomba opera próxima ao seu ponto de melhor eficiência (BEP).


O rendimento da bomba é fundamental, pois reflete o quanto de energia é convertida em energia útil de bombeamento. Utilizar um rotor inadequado pode levar ao aumento do consumo energético e à necessidade de motores maiores, além de provocar problemas operacionais.


Alterações na rotação da bomba também afetam significativamente a curva característica. Ao reduzir a rotação pela metade, por exemplo, a vazão máxima também é reduzida pela metade, enquanto a altura manométrica pode cair para até 30% do valor original. Ou seja, ao alterar a rotação, temos uma nova bomba com características diferentes.


Outro ponto importante é que, em bombas centrífugas, não é possível alterar a vazão sem impactar a pressão (e vice-versa). Qualquer mudança na rotação ou no diâmetro do rotor resultará em alterações simultâneas na vazão e na altura manométrica.


Quanto à viscosidade, esta é uma propriedade que representa a resistência do fluido ao escoamento. Fluídos mais viscosos (como óleos mais densos) exigem maior esforço da bomba para serem movimentados, aumentando o consumo de energia. Isso é facilmente observado em experimentos com óleos automotivos de diferentes viscosidades, onde os mais densos demoram mais para escoar.


Na prática, a viscosidade entra nos cálculos hidráulicos através do número de Reynolds, influenciando o fator de atrito (f) e, consequentemente, as perdas de carga. Isso impacta diretamente na altura manométrica necessária para vencer essas perdas e, assim, define o ponto de operação da bomba.


Portanto, ao dimensionar uma bomba centrífuga, é essencial considerar a viscosidade do fluido, a rotação do equipamento, o diâmetro do rotor e o ponto de operação desejado para garantir eficiência energética e evitar problemas de operação.


Gravamos um vídeo sobre o tema, para assistir acesse:


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