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BOMBAS PERISTÁLTICAS: ENTENDA O FUNCIONAMENTO E AS VANTAGENS

  • Foto do escritor: Micelli Camargo
    Micelli Camargo
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura
Bomba peristáltica

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As bombas peristálticas são amplamente utilizadas em aplicações que exigem controle preciso do volume bombeado. Inspiradas no movimento peristáltico do intestino de animais, essas bombas são eficientes, versáteis e oferecem diversas vantagens operacionais.


O movimento peristáltico é caracterizado pela contração muscular que empurra o conteúdo ao longo do intestino. De forma semelhante, a bomba peristáltica utiliza um mecanismo que comprime uma mangueira flexível para deslocar o fluido internamente.


Os componentes principais dessa bomba incluem:


- Mangueira (ou mangote): por onde o fluido é transportado;

- Elemento compressor: pode ser um ou mais roletes ou sapatas que comprimem a mangueira;

- Rotor: componente ao qual os roletes estão fixados e que gira, promovendo o movimento peristáltico;

- Carcaça: estrutura contra a qual a mangueira é comprimida;

- Conexões: entrada e saída que variam conforme o sentido de rotação.


Uma das grandes vantagens é que esse tipo de bomba pode operar em ambos os sentidos de rotação, sem prejuízo à sua eficiência, diferentemente das bombas centrífugas que possuem um sentido de giro fixo.


O funcionamento baseia-se na sucção causada pelo aumento de volume atrás do rolete, o que reduz a pressão local e atrai o fluido para dentro da mangueira. Essa bomba é autoescorvante, ou seja, é capaz de eliminar o ar presente no sistema, o que facilita sua partida mesmo com a tubulação vazia.


Outro ponto positivo é a ausência de necessidade de válvulas de retenção. Como sempre há um ponto da mangueira comprimido, não existe risco de retorno do fluido, mesmo com a bomba parada.


Em termos de manutenção, muitos modelos permitem que os roletes sejam removidos quando a bomba não está em operação por longos períodos, evitando a "memória" da mangueira, que compromete sua eficiência. Os roletes contam com rolamentos para suportar os esforços de compressão, e, diferente de outros modelos, não necessitam de câmaras de óleo para lubrificação.


Do ponto de vista de aplicação, essas bombas são ideais para processos de dosagem, pois a relação entre rotação e volume é direta. Por exemplo, se uma bomba desloca 1 L por rotação, ao operá-la a 10 RPM, obteremos uma vazão de 10 L/min. Por isso, é comum o uso de inversores de frequência para ajustar a vazão conforme a necessidade do processo.


Comparadas com bombas centrífugas, as peristálticas operam com rotações e vazões mais baixas, mas oferecem maior precisão e menor cisalhamento, sendo ideais para fluídos sensíveis.


Gravamos um vídeo sobre o tema, para assistir acesse:


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