
Conteúdo da Aula
A bomba centrífuga é um dos equipamentos mais utilizados na indústria para movimentação de fluidos. Seu funcionamento se baseia no princípio da força centrífuga, sendo classificada como uma máquina de fluxo, pois ocorre uma variação na velocidade do fluido durante seu escoamento através do rotor.
Quando o fluido entra na bomba, ele está em baixa velocidade. Ao atingir o rotor, que está em rotação, o fluido ganha velocidade proporcional à velocidade angular (ômega) e ao raio do rotor. Esse aumento de velocidade está relacionado tanto à rotação quanto à geometria das pás do rotor, que induzem uma variação angular da velocidade de entrada e saída do fluido.
Com o fluido sendo acelerado no rotor, ele ganha energia cinética. Ao sair do rotor, o fluido entra na voluta, ou caixa espiral, onde ocorre uma frenagem controlada. Nessa região, a velocidade do fluido diminui, e pela equação da energia, essa redução de velocidade se converte em aumento de pressão.
A altura manométrica, ou seja, a diferença de pressão gerada pela bomba, é uma das principais propriedades do equipamento. Ela está diretamente ligada à vazão e à rotação da bomba. De forma geral, quanto maior a rotação, maior será a vazão e a altura manométrica.
As curvas características de uma bomba centrífuga demonstram essa relação entre vazão e pressão. Em uma rotação fixa, aumentar a vazão resulta em queda de pressão, e vice-versa, pois a energia fornecida pelo motor é constante. Para aumentar simultaneamente a vazão e a pressão, é necessário aumentar a rotação da bomba, o que implica em maior demanda de potência.
Esse aumento de potência deve ser avaliado com cuidado, pois um motor subdimensionado pode não suportar o novo regime de trabalho, levando a falhas ou travamento. O uso de inversores de frequência pode ser uma solução eficiente para ajustar a rotação conforme a necessidade do sistema, garantindo maior flexibilidade e segurança operacional.
Conheça o Professor dos Vídeos

