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Quando falamos sobre bombas centrífugas, é essencial entender dois conceitos fundamentais: a curva característica da bomba e a curva do sistema. Esses gráficos são usados para representar o comportamento da bomba e da instalação em termos de energia e vazão.
A curva da bomba relaciona a vazão com a altura manométrica, que representa a energia fornecida ao fluido pela bomba. É importante não confundir altura manométrica com altura geométrica, que é simplesmente a diferença de nível entre dois pontos medida fisicamente. Já a altura manométrica leva em conta a energia de pressão, energia cinética e energia potencial do fluido.
A bomba centrífuga, ao ser acionada por um motor elétrico, entrega duas formas de energia: pressão e vazão. Como a energia fornecida pelo motor é constante, há uma relação inversa entre vazão e pressão: ao aumentar a vazão, a pressão cai, e vice-versa. Essa relação é representada graficamente pela curva da bomba.
Por outro lado, a curva do sistema representa a energia requerida pela instalação para uma determinada vazão. Essa curva considera, além da altura geométrica, as perdas de carga causadas por atrito nas tubulações, válvulas e conexões. Como essas perdas são proporcionais ao quadrado da velocidade do fluido, à medida que a vazão aumenta, a perda de carga cresce de forma parabólica.
O ponto de operação da bomba é determinado pelo cruzamento entre a curva da bomba e a curva do sistema. Esse ponto indica a vazão e a altura manométrica reais com que a bomba operará naquela instalação específica.
Conhecer essas curvas é fundamental para selecionar corretamente uma bomba para determinada aplicação e garantir que ela operará de forma eficiente e segura. Além disso, é importante entender que duas bombas em paralelo não duplicam a vazão, assim como duas bombas em série não dobram a pressão. Isso acontece porque a curva do sistema também se altera com essas configurações.
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