CURVA DA BOMBA VERSUS CURVA DO SISTEMA: PONTO DE OPERAÇÃO | Engenharia e Cia
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CURVA DA BOMBA VERSUS CURVA DO SISTEMA: PONTO DE OPERAÇÃO

Como a instalação influencia no funcionamento da bomba.

Aprenda mais sobre bombas centrífugas

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Conteúdo da Aula

CURVA DA BOMBA VERSUS CURVA DO SISTEMA: PONTO DE OPERAÇÃO

Quando falamos sobre bombas centrífugas, é essencial entender dois conceitos fundamentais: a curva característica da bomba e a curva do sistema. Esses gráficos são usados para representar o comportamento da bomba e da instalação em termos de energia e vazão.

A curva da bomba relaciona a vazão com a altura manométrica, que representa a energia fornecida ao fluido pela bomba. É importante não confundir altura manométrica com altura geométrica, que é simplesmente a diferença de nível entre dois pontos medida fisicamente. Já a altura manométrica leva em conta a energia de pressão, energia cinética e energia potencial do fluido.

A bomba centrífuga, ao ser acionada por um motor elétrico, entrega duas formas de energia: pressão e vazão. Como a energia fornecida pelo motor é constante, há uma relação inversa entre vazão e pressão: ao aumentar a vazão, a pressão cai, e vice-versa. Essa relação é representada graficamente pela curva da bomba.

Por outro lado, a curva do sistema representa a energia requerida pela instalação para uma determinada vazão. Essa curva considera, além da altura geométrica, as perdas de carga causadas por atrito nas tubulações, válvulas e conexões. Como essas perdas são proporcionais ao quadrado da velocidade do fluido, à medida que a vazão aumenta, a perda de carga cresce de forma parabólica.

O ponto de operação da bomba é determinado pelo cruzamento entre a curva da bomba e a curva do sistema. Esse ponto indica a vazão e a altura manométrica reais com que a bomba operará naquela instalação específica.

Conhecer essas curvas é fundamental para selecionar corretamente uma bomba para determinada aplicação e garantir que ela operará de forma eficiente e segura. Além disso, é importante entender que duas bombas em paralelo não duplicam a vazão, assim como duas bombas em série não dobram a pressão. Isso acontece porque a curva do sistema também se altera com essas configurações.

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Conheça o Professor dos Vídeos

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Micelli Camargo é:

- Engenheiro Mecânico pela UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá
- Mestre em Tecnologia Nuclear pelo IPEN- USP (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da Universidade de São Paulo)
- Especialialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Uniderp, e também cursou
- MBA em Executivo em Marketing pela FGV - Fundação Getúlio Vargas.

Mais de 20 anos de carreira, sendo 16 anos envolvido na área de bombas e equipamentos industriais atuando com engenheiros de vendas e aplicação e também instrutor técnico, ministrando treinamentos diversos.

Como professor já passou de 25 anos de experiência, incluindo a atuação como professor universitário por 5 anos em uma faculdade de Engenharia Mecânica na cidade de São Paulo.

Criou o canal Engenhria e Cia em 2016 e desde então vem compartilhando conteúdo técnico na área de engenharia, tanto do ponto de vista conceitual, com prático, hoje com quase 50.000 inscritos

2018 foi lançado o primeiro curso online, dando inicio a trajetória da Engenharia e Cia: Cursos e Treinamentos com seus cursos e treinamentos online e já atingiu a marca de 1200 alunos em seus cursos e treinamentos online.

Em 2022 teve início o atendimento corporativo pela Engenharia e Cia, tendo realizado dezenas de treinamentos com centenas de profissionais treinados.

Hoje, possui parceria com empresas do ramo de bombas e selos mecânico, como a OMEL, a Vallair e a Embraseal para ministrar treinamentos para seus funcionários e clientes.

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