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COMPRESSOR INDUSTRIAL: OS PRINCIPAIS TIPOS DE COMPRESSORES | PISTÃO | PARAFUSOS | ROOTS

Conheça os principais tipos de compressores.

Aprenda a dimensionar compressores

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COMPRESSOR INDUSTRIAL: OS PRINCIPAIS TIPOS DE COMPRESSORES | PISTÃO | PARAFUSOS | ROOTS

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TIPOS DE COMPRESSORES: ENTENDA AS PRINCIPAIS CATEGORIAS UTILIZADAS NA INDÚSTRIA

Compressores são equipamentos essenciais na indústria, utilizados para comprimir gases de diferentes tipos, entre eles o ar, amplamente empregado como forma de energia. A função principal de um compressor é reduzir o volume de um gás, aumentando sua pressão. Essa relação é descrita inicialmente pela equação dos gases perfeitos (PV = nRT), embora na prática a compressão de gases envolva fenômenos mais complexos.

A compressão gera calor, o que também influencia o volume e a pressão. Por isso, em aplicações industriais, utilizam-se compressores com estágios múltiplos, que permitem resfriar o gás entre as etapas, aumentando a eficiência do processo.

A seguir, destacamos os principais tipos de compressores utilizados na indústria:

1. Compressor de Pistão:
É um dos modelos mais antigos e simples. Utiliza pistões que se movem alternadamente. Quando o pistão desce, o gás é admitido; quando sobe, o gás é comprimido. Pode ter um ou mais pistões, sendo de estágio único ou múltiplo, dependendo da pressão desejada. O modelo multiestágio melhora a eficiência ao reduzir a temperatura entre os estágios.

2. Compressor de Parafuso:
Utiliza dois parafusos helicoidais que giram em sentidos opostos. A medida que giram, o gás é capturado e comprimido. É amplamente utilizado na indústria por oferecer alta vazão e ocupação reduzida de espaço, substituindo vários compressores de pistão com apenas uma unidade.

3. Compressor Centrífugo:
Opera com princípios semelhantes a uma bomba centrífuga, mas aplicado a gases. A energia cinética do gás é convertida em pressão, ideal para aplicações de alta vazão. É comum em grandes usuários de ar comprimido, como montadoras.

4. Compressor Axial:
Garante altíssimas vazões com escoamento paralelo ao eixo. Usado em aplicações como motores de aviões, é eficiente em termos de vazão, mas possui limitações de pressão.

5. Compressor Scroll:
Formado por duas espirais intercaladas, onde uma permanece fixa e a outra se move. Amplamente utilizado em sistemas de refrigeração e ar-condicionado, é silencioso e ocupa pouco espaço.

6. Compressor de Lóbulos (Soprador Roots):
Opera com dois rotores lobulares. Atua com pressões baixas (até 1 bar), sendo mais comum em processos que exigem apenas pequenas compressões. Apesar de serem chamados de sopradores, são classificados como compressores por apresentarem compressibilidade mensurável.

7. Compressor de Paletas:
Utiliza um rotor excêntrico com paletas que deslizam radialmente. Conforme o rotor gira, as câmaras internas variam de volume, comprimindo o gás. É também comum em bombas de vácuo.

Cada tipo de compressor possui características específicas que determinam sua eficiência, capacidade de pressão, vazão e aplicação ideal. Entender esses equipamentos é fundamental para escolher a solução adequada em processos industriais.

Conheça o Professor das Aulas

Micelli Camargo:

🎓 Formação Acadêmica:

  - Eng. Mecânico pela UNIFEI

  - Mestre em Tecnologia Nuclear (USP/IPEN)

  - Especialista em Didática do Ensino Superior (Uniderp)

  - MBA Executivo em Marketing (FGV)

🏭 Experiência Profissional:

  - +20 anos no setor de bombas e equipamentos industriais

  - Consultor e instrutor técnico em empresas como OMEL, Vallair e Embraseal

  - Atuação em vendas técnicas, aplicação e treinamentos presenciais/online

👨‍🏫 Atuação como Professor:

  - +25 anos de experiência como docente

  - Ex-professor universitário de Engenharia Mecânica em São Paulo

📈 Engenharia & Cia:

  - Fundador (2016) do canal Engenharia & Cia, hoje com +50.000 inscritos

  - Já treinou mais de 1200 alunos em cursos presenciais e online

  - Criador do software exclusivo de dimensionamento de bombas

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Especificação de Bombas: Muito Além do Dimensionamento

A especificação de bomba é uma etapa fundamental no projeto e na operação de sistemas hidráulicos e industriais. Apesar de muitas vezes ser confundida com o dimensionamento da instalação de bombeamento, a especificação vai muito além de simplesmente calcular vazão e altura manométrica.

Ela envolve a seleção de bombas que atendam de forma precisa às necessidades da aplicação, considerando variáveis técnicas, operacionais e até econômicas.

 

Dimensionamento de Instalação de Bombeamento: O Primeiro Passo


O dimensionamento da instalação de bombeamento é, sem dúvida, a base para iniciar o processo de especificação. Nessa etapa são levantadas informações como:

  • Vazão desejada;

  • Altura manométrica total (HMT);

  • Características da tubulação (diâmetro, comprimento, perdas de carga);

  • Propriedades do fluido (densidade, viscosidade, temperatura, presença de sólidos, etc.).

 

Com esses dados, é possível traçar a curva do sistema e identificar a faixa de operação ideal da bomba.

 

Especificação de Bomba: A Escolha Certa para a Aplicação
 

Mas a pergunta principal vai além: a bomba de tamanho adequado é realmente a bomba apropriada para a aplicação?
 

É nesse ponto que entra a especificação de bomba, que analisa, entre outros fatores:

  • Tipo de bomba mais indicado (centrífuga, de deslocamento positivo, peristáltica, pneumática, etc.);

  • Compatibilidade com o fluido bombeado (abrasividade, corrosividade, toxicidade);

  • Frequência de operação (contínua ou intermitente);

  • Facilidade de manutenção;

  • Nível de ruído e vibração;

  • Eficiência energética;

  • Normas e exigências do processo ou setor.

 

Uma bomba corretamente dimensionada pode ser inadequada se, por exemplo, não for compatível com a viscosidade do fluido, se não suportar a pressão do sistema, ou ainda se não oferecer a durabilidade exigida pela aplicação.

Seleção de Bombas com Visão Técnica e Estratégica
 

A seleção de bombas deve considerar também aspectos estratégicos, como:

  • Disponibilidade de peças de reposição e assistência técnica;

  • Custo total de propriedade (TCO);

  • Integração com sistemas de controle e automação;

  • Padrões de sustentabilidade e consumo de energia.

 

Ao unir dimensionamento de instalação de bombeamento com uma análise aprofundada de requisitos técnicos e operacionais, a especificação de bomba garante que o equipamento escolhido atenda plenamente às exigências do processo, evitando problemas como falhas prematuras, consumo excessivo de energia e baixa eficiência.

 

Conclusão


A especificação de bomba é uma atividade multidisciplinar que exige conhecimento técnico, visão sistêmica e experiência de campo. Ela não se resume apenas ao dimensionamento da instalação de bombeamento, mas sim à seleção de bombas que realmente entreguem desempenho, confiabilidade e segurança na operação.

Ao investir tempo e atenção nessa etapa, você evita retrabalhos, reduz custos e aumenta a eficiência do seu sistema.

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